segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

E o ratinho salva o leão...

Recebi do escritor Antonio Luiz d'Araujo esta colaboração, muito bem-vinda ao Gajó Ulup: 

Por incrível que pareça, os países emergentes podem vir a ser os salvadores do mundo desenvolvido.
Nações que antes eram apontadas como problemáticas por agências dedicadas à classificação de riscos do mundo desenvolvido, agora podem ajudar a recuperação da economia globalizada.
Segundo declarou Juan Iranzo, diretor do Instituto de Estudos Econômicos, da Espanha, ao jornal "El Pais", "apesar de ainda persistirem desigualdades entre países ricos e pobres, estas estão diminuindo graças ao crescimento sólido das economias emergentes integrantes do grupo BRIC (Brasil, Rússia, India e China )".
Hoje, o consumo não é somente de americanos , europeus e japoneses, uma vez que as classes médias dos BRICs, que não sofreram o impacto da crise econômica, aumentaram suas rendas disponíveis. O economista acredita que "os novos consumidores serão a tábua de salvação das economias desenvolvidas. Somente na Ásia são incorporados ao mercado cerca de 90 milhões de novos consumidores por ano, o equivalente a uma Alemanha inteira."
As economias do BRIC somam 40% da população mundial e 25% do PIB global. Além disso, o potencial de crescimento dos novos mercados é enorme. Crescem entre 15% a 30% anualmente. O único perigo para os emergentes seria a inflação.
Por esta razão, o governo brasileiro anunciou que fará cortes no orçamento correspondentes a 32 bilhões de euros, cerca de 1,5% do PIB.
Quem diria, há alguns anos, que economias "problemáticas" poderiam ser a salvação da economia mundial?
(Ilustração extraída da página atividadeinfantil.com)

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